Tempo
A vida passa tão depressa
Parece ter asas como as águiasQuanto ao homem
Gasta seu precioso tempo contando migalhas...
- Não percebe o idiota!
Vive a vida inteira em busca da morte
Não a morte de Ícaro atrás do sonhoO sonho não morre
Transita vivo na memória...
Oh! Homem por outro humilhado
Uma ampulheta alada com areia friaMarca com precisão seu dia
É preciso valorizar o útil
O inútil já vimos demaisDiga não ao fútil
Construa sua própria história
Voe alto ultrapasse seus limitesAntes que chegue a morte
E a vida não aconteça por coisas banais...
Poema de João Crispim Victorio.
Extraído do livro: Sobre o Trabalho que Falo...04 de Janeiro de 2016.
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