quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Capitalismo

Onde chegou o homem
Na pobreza de espírito, na miséria da alma
Chora, chora por emprego, por comida
Por cachaça para esquecer as desgraças...

Quantas injustiças!
Desagregação humana...
Quem é seu próximo?
Somos todos individualistas
Vivemos em competição...

Os homens no poder exploram a miséria alheia
Constroem obras faraônicas, nem sempre necessárias...
No abandono morrem nossas crianças.

Vivemos numa democracia?
Temos liberdade de expressão?
Claro que não.

O salário dos trabalhadores
Está de acordo com a ganância do patrão
Estamos descaracterizados pelo consumo
Violência por todos os lados...

A que ponto chegamos...
Sociedade de extrema desigualdade
Direitos básicos negados
Respeito é coisa do passado
Poucos são os privilegiados
Muitos são os marginalizados...

Somos corruptos e corruptores
Vivemos alienados...
Acreditamos na individual felicidade
Desconhecemos nossa diversidade...

Somos um barco à deriva, num mar de ilusões
Num mundo real teremos chance?
Não, no perverso sistema do capital.


Poema de João Crispim Victorio.
Livro: Sobre o Trabalho que Falo...


Rio, 02 de Novembro de 2016.

2 comentários:

  1. Impossível estar imune ao capital
    Ele é consequência dos nossos mais íntimos sentimentos
    No fundo, nossa essência humana é animal.
    Alimentamos todo tipo de preconceituosos pensamentos
    É nosso espírito opressor que alimenta esse mundo desigual.

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