Capitalismo
Onde chegou o homem
Na pobreza de espírito, na miséria da
alma
Chora, chora por emprego, por comida
Por cachaça para esquecer as desgraças...
Quantas injustiças!
Desagregação humana...
Quem é seu próximo?
Somos todos individualistas
Vivemos em competição...
Os homens no poder exploram a miséria
alheia
Constroem obras faraônicas, nem sempre
necessárias...
No abandono morrem nossas crianças.
Vivemos numa democracia?
Temos liberdade de expressão?
Claro que não.
O salário dos trabalhadores
Está de acordo com a ganância do patrão
Estamos descaracterizados pelo consumo
Violência por todos os lados...
A que ponto chegamos...
Sociedade de extrema desigualdade
Direitos básicos negados
Respeito é coisa do passado
Poucos são os privilegiados
Muitos são os marginalizados...
Somos corruptos e corruptores
Vivemos alienados...
Acreditamos na individual felicidade
Desconhecemos nossa diversidade...
Somos um barco à deriva, num mar de
ilusões
Num mundo real teremos chance?
Não, no perverso sistema do capital.
Poema de
João Crispim Victorio.
Livro:
Sobre o Trabalho que Falo...
Rio, 02
de Novembro de 2016.
Impossível estar imune ao capital
ResponderExcluirEle é consequência dos nossos mais íntimos sentimentos
No fundo, nossa essência humana é animal.
Alimentamos todo tipo de preconceituosos pensamentos
É nosso espírito opressor que alimenta esse mundo desigual.
Um belo comentário em forma de poesia...
ExcluirGrato!