A
partir de uma abordagem assumidamente crítica, o autor faz o percurso
tradicional da evolução das idéias econômicas desde o founding father da
disciplina (Adam Smith) até as contribuições ditas heterodoxas mais recentes,
dos pós-keynesianos e neo-institucionalistas. Neste longo caminho, Hunt
argumenta, de forma convincente, que a Economia não é - e jamais foi - uma
disciplina livre de valores, digam eles respeito às relações de classe, à
distribuição de renda ou à natureza e ao papel do Estado, por exemplo. Sem
esconder a sua simpatia pelos autores na tradição da economia política radical,
Hunt, ainda assim, dá o espaço devido para um tratamento detalhado, ainda que
não-técnico, das origens e desenvolvimento do paradigma neoclássico, que vem
dominando o modo de fazer e pensar Economia nos últimos 100 anos. Quer se
concorde ou não com o julgamento que o autor faz do caminho percorrido pela
disciplina desde Smith, não se pode deixar de louvar o fato de que seus
argumentos são apresentados dentro do contexto histórico e institucional
relevante, lembrando que as idéias (econômicas ou não) não surgem, se firmam ou
perdem espaço em um vazio a-histórico.quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
A
partir de uma abordagem assumidamente crítica, o autor faz o percurso
tradicional da evolução das idéias econômicas desde o founding father da
disciplina (Adam Smith) até as contribuições ditas heterodoxas mais recentes,
dos pós-keynesianos e neo-institucionalistas. Neste longo caminho, Hunt
argumenta, de forma convincente, que a Economia não é - e jamais foi - uma
disciplina livre de valores, digam eles respeito às relações de classe, à
distribuição de renda ou à natureza e ao papel do Estado, por exemplo. Sem
esconder a sua simpatia pelos autores na tradição da economia política radical,
Hunt, ainda assim, dá o espaço devido para um tratamento detalhado, ainda que
não-técnico, das origens e desenvolvimento do paradigma neoclássico, que vem
dominando o modo de fazer e pensar Economia nos últimos 100 anos. Quer se
concorde ou não com o julgamento que o autor faz do caminho percorrido pela
disciplina desde Smith, não se pode deixar de louvar o fato de que seus
argumentos são apresentados dentro do contexto histórico e institucional
relevante, lembrando que as idéias (econômicas ou não) não surgem, se firmam ou
perdem espaço em um vazio a-histórico.
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