Negro, erga a cabeça
Assuma, assuma negroA cor da pele do Rei...
Zumbi não morreu
Vive aqui e agoraCom certeza é negro
Negro desde quando nasceu
Assuma negro
A cor da pele do Rei...
Negro, erga a cabeça
Assuma, assuma negroA luta justa do Rei...
Zumbi está contigo
Está aqui e agoraCom certeza luta
Luta porque sempre lutou
Luta negro
A luta justa do Rei...
Negro erga a cabeça
Assuma, assuma negroO grito forte do Rei...
Zumbi está vivo
Nos campos e nas cidadesCom certeza grita
Grita por seus filhos amados
Grita negro, o grito forte do Rei...
Poesia de João Crispim Victorio, escrita
nos anos 90 em homenagem á Geraldo (Gege). Hoje, padre Geraldo (Gege).